Os altos níveis de devastação ambiental vêm preocupando especialistas em relação a biodiversidade dos nossos biomas. Muitas das atividades antrópicas que influenciam as mudanças climáticas resultam no colapso nos ecossistemas.

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Colapsos de ecossistemas

Muitas crises em diferentes habitats são consequências de atividades antrópicas, como as intensas secas na Amazônia.

Por mais que o Brasil seja referência no campo de energia limpa – cerca de 48% de fontes da matriz energética são renováveis –, a sua tendência de emissão de GEE ainda são bem altas, desde 2010.

Além de outros fatores relacionados ao meio ambiente, como as alterações nas paisagens naturais, a biodiversidade é muito ameaçada devido as mudanças climáticas dos biomas brasileiros.

As temperaturas elevadas com uma maior duração de seca aumentam o número de incêndios, devido a maior frequência de estiagens sazonais, ou seja, pela falta de chuva por períodos prolongados que são iniciadas pelo El Niño – fenômeno de alteração significativa na distribuição da temperatura no Oceano Pacífico, além de alterações consideráveis de clima.

Esses incêndios são de** grande ameaça às espécies nativas** e à integridade ambiental dos nossos biomas, principalmente os florestais.

Esse impacto negativo sobre a biodiversidade tem consequência direta na ecologia e evolução das espécies, podendo levar até mesmo a extinção.

Biodiversidade no Brasil

Mesmo sendo considerado líder de biodiversidade em 2020, o Brasil também estava em primeiro lugar no quesito de desmatamento – um pouco contraditório, não é mesmo? São mais de 400 páginas no Livro Vermelho listando as espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas de extinção.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, o nosso país tem mais de 116 mil espécies animais e mais de 46 mil espécies vegetais. Essa abundância representa mais de 20% de todas as espécies no mundo de ecossistemas terrestres e aquáticos.

A ECO 92 foi sediada no ano de 1992, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, estabeleceu a** Convenção da Diversidade Biológica (CDB)** e muitos compromissos foram assumidos pelo país a fim de atuar junto com os 3 pilares da convenção, que são: conservação da diversidade biológica, o uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios provenientes da utilização de recursos genéticos.

São temas relacionados de maneira direta ou indireta à biodiversidade e atuam como documento legal e político para vários outros acordos ambientais mais específicos.

Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas

A Comissão Mista Especial sobre Mudanças Climáticas (CMMC) foi criada em 2008 e é composta por 11 deputados federais, 11 senadores e 11 suplentes. Tem como objetivo acompanhar, monitorar e fiscalizar continuamente as ações relacionadas às mudanças climáticas do nosso país.

**Entre outros assuntos homólogos, os principais abordados pela CMMC são: **

  • adaptação aos efeitos das mudanças climáticas
  • aliviamento das mudanças do clima

  • análise de serviços ambientais

  • consumo de combustíveis fósseis e renováveis

  • emissões de GEE por atividades industriais, agropecuárias e do setor de serviços

  • gerenciamento adequado de RSU

  • ocupação ordenada do sono

  • política e plano nacional de mudanças climáticas

  • políticas nacionais e regionais de desenvolvimento sustentável

  • sustentabilidade da matriz elétrica, geração de eletricidade por fontes renováveis e cogeração – processo que permite a produção simultânea de calor e energia elétrica a partir de um combustível apenas.